São Paulo ficou apertada
Eram caravanas infindáveis, faixas mil, palavras de ordem, mas, sobretudo, ordem. Sim, nada se quebrou, nenhuma lixeira, nenhuma vidraça. Não houve brigas, não houve ocorrências policiais.
A Praça da Sé era o lugar mais armado do estado e, por isso mesmo, o mais seguro.
Nossos veteranos fizeram bonito. Entoaram o Hino Nacional Brasileiro, a Canção da PM. Marcharam sob os acordes de Paris Belfort, Batista de Melo, Canção do Expedicionário.
Os cabelos poucos ou brancos, as rugas, as cicatrizes, o corpo já flácido, tudo eram marcas do tempo que passara…
Veteranos…
Mas como marchavam! Como desfilavam garbosos! De cada peito, uma emoção a extravasar, uma alegria incontida.
Eram muitos. Centenas, não, milhares; muitos milhares. A corneta soou, e eles atenderam ao chamado.
Nosso governador, nosso secretário, ambos talvez duvidassem desses vetustos senhores. Não acreditavam que viessem, ombro a ombro com nossas corajosas pensionistas, e todos os demais amigos das outras instituições ligadas à segurança, os amigos civis, familiares.
Se pagaram para ver, viram.
Tínhamos todas as razões para acreditar que a paridade salarial entre ativos, veteranos e pensionistas seria quebrada, as pistas eram muito significativas.
Pela manhã, numa reunião de última hora, o vice-governador convidou alguns parlamentares para anunciar-lhes que o reajuste não seria diferenciado. Muitos deles se apressaram em divulgar a boa nova, como uma vitória.
Pois que fique muito bem claro: se a paridade for mantida, não será por acordo ou caridade. Se o for, será exclusivamente por se constatar o tamanho de nossa força e por se perceber quem somos.
De uma forma ou de outra, que se aplique a lei, que não prevê benesse, mas justiça àqueles merecidamente chamados de veteranos, àqueles que entregaram seus entes queridos, ou ainda àqueles cuja sorte não foi tanta, restando-lhes uma vida de limitações físicas.
Que nossa luta produza os frutos merecidos, nobres irmãos.
Com o eterno espírito de 32, imortal:
“À vitória! À vitória! À vitória!”
28-09-2019
Foi um ato cívico digno de elogios.
Sem qualquer ocorrência, vandalismo, apenas uma manifestação pacífica.
Sim, Márcio, compatível com nossa índole militar.
Os anos passam, mas a disciplina não quebra.
Obrigado!
Caro amigo Major Mecca, não pude ir no evento, mas fiquei por aqui orando e torcendo por todos que lá estiveram.
Inicialmente a preocupação tomava conta de mim, pois eu temia que não conseguissemos um contigente suficientemente represenrativo. Porém fiquei surpreso ao receber as primeiras informações do evento; quando ouvi os nobres pares e querreiros entoando o hino da gloriosa PMESP, sinseramente, me arrepiei, senti a mesma emoção de outrora.
Fiquei muito feliz pois nosso movimento estava muito bem organizado, representado e com êxito no seu propósito de mostrar ao Sr. Governador que não ficaremos de braços cruzados enquanto ele ameça tirar-nos direitos adquiridos sob o fardo de muito trabalho e lutas.
Obrigado Major Mecca pelo apoio. É muito bom saber que não estamos sós nessa empreitada.
Que Deus seja sempre conosco.
Elio da Silva
Veterano do CB – PMESP
Tupã-SP.
Elio, que grande alegria receber sua mensagem.
A nossa emoção foi essa também.
Grande orgulho ter marchado ao lado de valorosos irmãos veteranos.
É só o começo.
Vamos em frente.
Grande abraço!
Parabéns a todos os veteranos e pensionistas. Foi muito lindo e gratificantes participar do ato, pois quem esteve sempre presente na Praça da sé dando segurança às manifestações de todas as modalidades, inclusive a das diretad já, desta vêz, fazendo suas próprias reivindicações. Triste foi pela primeira vez perceber as portas da Catedral totalmente fechadas, coisa nunca vista antes. Parabéns a todos.
Obrigado, meu irmão!
Sim, foi bonito mesmo o movimento.
As coisas estão mudando.
Abraço!
Aqui é a Karina Da Silva, gostei muito do seu artigo tem
muito conteúdo de valor, parabéns nota 10.