Num país esfacelado por má gestão e corrupção, tomado pelo crime organizado, por milícias, por invasores de terra, assolado pelo tráfico de toda ordem, pela ausência de sentimento de nação…
Surge um homem a conduzir outros bravos na luta contra a anomia, contra o sistema, contra tudo.
Ele abre mão de sua vida pessoal, condena-se ao claustro, coloca-se em permanente risco.
Ele enfrenta o establishment, o crime maior, as velhas oligarquias, as raposas do galinheiro.
Então essa malta se ressente e passa a atacar esse personagem da vida real, compromissado com os anseios do povo ordeiro.
Ele é chamado de agente da Cia, de partidário político e, agora, de juiz parcial. Acusado por pseudojornalistas, em conluio com assaltantes de dados pessoais, tem sua intimidade exposta e sua reputação questionada, com base em material sem fé pública.
A imprensa, sempre suspeita, reverbera e acusa também. Presta-se ao papel que tem desempenhado nas últimas décadas, a serviço do pântano, com raras e honrosas exceções.
Dói-nos na alma assistir à subversão dos valores. Os ímpios profanam os probos, mas é nos tempos difíceis que se erguem os fortes.
Hoje nosso brasileiro terá de participar de mais um circo, uma chicana parlamentar. Terá de se ver em meio a criaturas sinistras, que o querem morto.
Como babilônios, lançaremos um homem bom às feras. Como Daniel, ele sairá íntegro, e maior ainda.