Pobre, preto e policial.
Um jovem, um ser humano (alguns movimentos fariam questão de frisar que é “negro” também) e pobre. Para mim, mais que tudo, um ser humano. Foi arrebatado, torturado, morto e seu corpo descartado sob montes de entulho, em um local de descarte de material inservível. Por si só já é revoltante. É inimaginável sequer tentar pensar o que sentiu esse jovem nas suas últimas horas de vida. Sofrimento, medo, dor, solidão, esperança de um salvamento que nunca veio.