A capa da Veja desta semana traz a seguinte afirmação: “Bolsonaro cresce e assusta”. A pergunta que devemos fazer à revista é: assusta a quem, Veja?
Talvez se assustem os criminosos, os entusiastas da ideologia de gênero, os políticos corruptos, os militantes esquerdistas, os parasitas pendurados em ONGs de fachada, os invasores de propriedades privadas… Todos esses têm muito a temer, realmente.
No interior da revista, a abertura do artigo traz:
“A AMEAÇA É REAL — Bolsonaro cresce no voto espontâneo, e surge um desafio: como lidar com um candidato que é um retrocesso no social e uma incógnita na economia”.
Analisemos:
– O Brasil possui uma média anual de 60 mil mortes violentas.
– No Índice de Percepção da Corrupção (elaborado pela Transparência Internacional), entre 180 países, ocupamos a 96ª posição, atrás, por exemplo, de Ruanda e África do Sul.
– No PISA, Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, entre 70 países, estamos na 59ª posição em Leitura; na 63ª em Ciências; na 65ª em Matemática. Nas palavras do Ministro da Educação, Mendonça Filho: “uma tragédia”.
Pois bem, Bolsonaro tem como metas combater o crime com mão pesada, atacar drasticamente a corrupção (que, por sinal, não ocupa espaço em sua trajetória política) e dar especial atenção à educação, valorizando novamente instituições como a família e sentimentos como o patriotismo. Como pode ser taxado de retrocesso?
Quanto à incógnita na Economia, talvez concordemos, pois todos os postulantes o são. Resta-nos saber o que será feito dessa importante pasta na próxima gestão. Nesse aspecto, entretanto, um dos partidos certamente não será incógnita, pois já esteve no poder por 13 anos e nos legou uma inflação de 9,27%; um PIB de -3,8%; 11,4 milhões de desempregados; a maior empresa brasileira, PETROBRÁS, quebrada. Isso tudo com uma Presidente mestre em Economia.
A equipe econômica do presidenciável Jair Bolsonaro terá à frente o liberal Paulo Guedes. Suas metas incluem diminuição da burocracia e do tamanho do Estado, privatizando e cortando os penduricalhos, as franjas ideológicas.
Ou seja, a “ameaça” Bolsonaro é mesmo real:
– Revisão da maioridade penal;
– Revisão do malfadado Estatuto do Desarmamento;
– Bandidos tratados como bandidos, não como vítimas da sociedade;
– Rédea curta com os criminosos travestidos de ativistas;
– Educação de qualidade e combate à ideologia de gênero e à doutrinação marxista nas escolas;
– Respeito ao produtor rural, aos empresários, os empreendedores em geral, que desenvolvem o país, fortalecem nossa economia e alimentam os brasileiros;
– Desburocratização do Estado.
Agora, sabem o que é, de fato, ameaça? Ameaça ao Estado de Direito?
Respondemos:
– Presidiário comentando Copa do Mundo;
– Presidiário “escrevendo” artigo para a Folha de S. Paulo e pautando o debate público;
– Presidiário recebendo tributo em showmício, com mais de 40 artistas se apresentando e gritando “Lula livre!”, com a participação de diversos pré-candidatos, em flagrante afronta à legislação eleitoral (Lei 9.504, de 1997), especialmente em seu artigo 39, § 7º: “É proibida a realização de showmício e de evento assemelhado para promoção de candidatos, bem como a apresentação, remunerada ou não, de artistas com a finalidade de animar comício e reunião eleitoral.”
Fica aí o apelo ao Ministério Público Eleitoral.
Assim como pudemos observar na eleição presidencial americana, parece que boa parte da mídia e dos demais setores “progressistas” tupiniquins já definiram o alvo a ser demonizado no pleito de outubro. Contudo, lá como aqui, a palavra final sempre caberá ao eleitor.
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