“FICA EM CASA” ou o famoso “A ECONOMIA A GENTE VÊ DEPOIS”
No Brasil o primeiro dia do mês de maio é feriado desde 1924, sendo um dos feriados nacionais mais antigos da nossa federação. Uma data tão simbólica em muitos países pelo mundo.
Vivemos um 1° de Maio diferente em 2021, um paradoxo. Em outros anos os trabalhadores do país a fora aproveitavam essa data para desfrutar com a família e amigos (a folga). Mas, nesse ano tudo mudou e, pela primeira vez na história, os trabalhadores saíram às ruas no 1° de Maio para implorarem o retorno ao trabalho, sendo que alguns possivelmente nunca mais os terão de volta.
Muita gente pode pensar que isso é fruto da pandemia do coronavírus, mas na verdade não, apesar de ser uma crise severa e com reflexo em todas as áreas da nossa sociedade, mesmo assim ela não foi a protagonista na derrocada da nossa economia. Os verdadeiros responsáveis são aqueles que se escondem atrás de seus confortáveis gabinetes e enchem a boca para dizer o “FICA EM CASA” ou o famoso “A ECONOMIA A GENTE VÊ DEPOIS”.
São essas medidas arbitrárias e ditatoriais de alguns políticos com mania de grandeza que nos fez chegar nessa situação. Sempre fui a favor de preocuparmos com a saúde e todas as medidas sanitárias em conjunto com a economia, uma não precisa descartar a outra. Muito pelo contrário! Elas não só podem como devem andar lado a lado.
É muito triste andar pelo nosso Estado, como eu ando, e ver aglomerações de placas “Aluga-se”, “Vende-se”, ou a mais famosa delas: “Passo o ponto” sabendo que tudo isso poderia ter sido evitado com uma administração séria. Que não se abandona a população quando ela mais precisa.
Fiz inúmeros requerimentos de informação e indicação indagando as medidas extremas de fecharem tudo, sempre estive ao lado do trabalhador. E tentando de todas as maneiras possíveis, acionei algumas vezes o judiciário para que barrasse essas decisões, porém ele também nada o fez em prol do trabalhador.
Tomaram muitas decisões ruins nessa pandemia, mas uma das piores, sem dúvida, foi o Governador no conforto de seu ar-condicionado querer julgar qual trabalho era ou não essencial. Para mim fica claro a falta de noção da realidade do governador em relação à situação do povo paulista, pois TODO e qualquer trabalho que trás o pão nosso de cada dia a nossa mesa DEVE ser considerado essencial. E quem decide isso? Simples o próprio povo. Aprenda uma lição Agripino: estamos todos na mesma tempestade, mas não estamos todos no mesmo barco.
Talvez os seus amigos do LIDE, Sr. Agripino, possam ficar em casa, mas o trabalhador de verdade, aquele que pega ônibus, chuva e é o verdadeiro responsável por fazer a nossa economia girar NÃO tem essa opção.
A todos esses VERDADEIROS trabalhadores do nosso Estado minha melhor continência!
Triste Major.
Tudo por um plano de poder, de dominação.
Um ato psicopáticoco de nossos Governantes Estaduais e Municipais.
Vamos ter Fé e lutar.
forte abračo
Triste Major.
Tudo por um plano de poder, de dominação.
Um ato psicopáticoco de nossos Governantes Estaduais e Municipais.
Vamos ter Fé e lutar.
forte abračo