NOSSOS ATOS QUEM NOS DEFINEM, NÃO A PROPAGANDA

Não importa o discurso, o abraço acompanhado de um sorriso, as frases de efeito e a propaganda bonita quando, na prática, SÃO NOSSOS ATOS QUEM NOS DEFINEM.

Imagine alguém que se escora em outra pessoa para conseguir algo. Possivelmente sem ela não conseguiria alcançar seus objetivos. Pouco depois, torne-se rival dessa pessoa. Não somente um rival qualquer. Mas alguém que detrata publicamente e tenta derrubar quem o ajudou.

Conseguindo o que almeja, digamos um cargo público proeminente, passe a gastar milhões e milhões de um dinheiro que NÃO é seu em propaganda. O dinheiro é publico não particular.

Durante a pandemia tentou retirar um helicóptero da Polícia para poder utilizar em seus compromissos (quando já havia um helicóptero para isso, nas cores do Estado de sua responsabilidade). Não sem antes, claro, tentar contratar uma empresa de monitoramento para controlar o cidadão, e de detratores nas redes sociais.

Utilizou “propaganda oficial do governo” para divulgar fatos e ações (a seu favor, claro) inexistentes, no que tange a implantação de medidas de proteção contra a pandemia (avisada meses antes por quem procurou apoio) nas equipes da Polícia (aquela mesma que quase teve um helicóptero retirado). Era tão descarada a propaganda que, quando desmascarada, foi excluída do canal oficial, depois de denunciada por deputados estaduais.

Feio, não? Extremamente feio. Sabemos que poucas pessoas são assim e fariam dessa forma. Mas, particularmente, conhecemos uma. E protocolamos o Impeachment dela hoje, dia 22 de abril, na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo.

Não bastasse ter promovido o Carnaval (contagiante, em suas próprias palavras). Participou e realizou em nome do Governo Estadual a Corrida da Mulher SP, em 08 de março, onde mais de 16 mil mulheres participaram das provas de corrida de rua e aproximadamente 40 mil pessoas estiveram durante o dia para acompanhar a programação de shows. Inclusive havia uma área de informações sobre… coronavírus! Depois de três dias, esteve em evento de entrega de casas populares em Registro/SP, com a presença de mais de 10 mil pessoas.

Em seus discursos não utiliza a mascara. Em momento algum houve dialogo com os comerciantes de São Paulo que viram seu faturamento cair para zero, e com isso demissões em massa. Como sempre fez na sua vida se apoderando de mérito dos outros, quis ficar com os louros da cloroquina, que sempre foi contra, aliás, aquele que ele tanto critica sempre a defendeu, pensando no bem estar da população.

Ao invés de se reunir com o presidente, prefere boicotá-lo, se unindo a outros governadores. Até com representantes do governo Chinês conversou, mas não fomentou a união nacional (exceto para boicotar o representante da União).

Ocorreram e ocorrem vários outros fatos similares. Ações que podem levar à desestabilização de São Paulo e até do país.

Por essas e outras (tantas) é que assinei o pedido de afastamento do governador do Estado de São Paulo. NOSSOS ATOS QUEM NOS DEFINEM, NÃO A PROPAGANDA.