Senhor Secretário de Segurança Pública, seja um dos nossos.
Dentro das diversas promessas NÃO cumpridas de campanha, tivemos a que não teríamos mais um promotor de justiça como Secretário de Segurança Pública, mas um policial. De certa forma isso não ocorreu, mas honestamente, ter um General de Exército se mostrou uma opção interessante.
Talvez mais que alguns policiais. O Exército tem como tradição não se esquecer dos seus. Valoriza (e em muito) seus veteranos e evita qualquer forma de quebra de paridade. Também possui um histórico que orgulha o Brasil, mas não sem que ocorressem custos.
O cabo Fabiano de Oliveira Santos e os soldados João Viktor da Silva e Marcus Vinícius Viana Ribeiro, como outros, tombaram durante operação no Rio de Janeiro. Como os diversos policiais mortos que temos em território paulista, ano após ano. O Exército perdeu diversos militares no terremoto no Haiti, com o presidente à época dando condolências às viúvas. Nossos governadores não fazem isso.
Não vão a enterros de policiais. Quando muito se vangloriam dos resultados alcançados por eles nas ruas. Por sinal, até tivemos um médico policial militar ferido por disparos de fuzil, junto de outro policial militar, em operação no litoral paulista.
Faço lembrar do então capitão do Exército Harley Alves, que seqüestrado na Bósnia por militares Sérvios, em 1995, enquanto atuava como observador da ONU foi, como refém, usado como escudo humano.
Temos vários policiais militares em missões de paz também. Mas em São Paulo, nossos policiais, quando arrebatados ou vítimas de crimes, na maioria das vezes são mortos, quando sua situação funcional é conhecida. Incluindo os veteranos.
No Haiti, também, os militares do Exército às vezes penduravam coletes de proteção balística nas portas ou adaptavam blindagem em suas Land Rovers, em patrulhas. Contavam também com blindados Urutu. Bairros perigosos com gangues eram patrulhados, com militares sendo recebidos por disparos de fuzil.
Como acontece em São Paulo com nossos policiais (que não dispõem de viaturas blindadas, não possuem fuzis em viaturas de patrulhamento territorial, onde por vezes dois policiais armados de pistola são a primeira resposta em ocorrências enfrentando um maior número de criminosos com armas superiores). Em São Paulo, isso é quase todo dia.
Enfim. O Exército não somente faz excepcionais obras, empregando suas unidades de Engenharia para a população brasileira (com sua competência aplaudida). Também doa seu sangue (como nós policiais militares). Comandar é estar junto. Muitas vezes se submeter às mesmas condições de seus militares comandados. Estar pisando na lama. Acompanhar o resultado. Estar pronto para ingerir e brigar por “sua tropa”.
E temos que reconhecer que o Exército faz isso excepcionalmente bem. Somente comanda quem realmente se preocupa, convive, lidera, CONHECE, pisa no terreno e, sem qualquer outro interesse que não o da missão cumprida, está junto. Como diz a palavra, CO manda. A isto, presto minha continência ao Exército.
Mas em São Paulo, um policial militar por vezes vive durante trinta anos uma rotina de Haiti. Diuturnamente. Seus soldos são baixos. Não dispõem de vilas militares para morar. Alguns, de fato, moram em “comunidades”. Muitos dos “nossos” antigos comandantes ao invés de lutarem pela tropa, ao contrário do esperado, ofertaram mais trabalho ao invés de real valorização. Como usar as folgas para “correr atrás de camelô” ou as vender para o Estado nas DEJEM.
Aplaudem bônus, como alguns políticos! Bônus, por não ser salário (mas é divulgado por alguns como), não é recebido por nossas viúvas, órfãos, policiais deficientes e veteranos. É fácil ver alguns destes exemplos dos “nossos”.
Muitos por ser pró-governo (e não pró-policia) mesmo que não eleitos, podem ser encontrados em várias áreas do Estado. Secretarias, Agências etc. Talvez até perto do senhor. Em vez valorizar um veterano ou mesmo um militar estadual da ativa (saiba Sr. Secretário, conheço muitos policiais bons, pois convivi com eles a maior parte da carreira nas viaturas de ROTA, de BAEP e a pé, com a “tropa do braço”), alguns dos “nossos” exploram os baixíssimos salários e as péssimas condições de trabalho, fora a rotina exaustiva com que vivem (os policiais, não os “nossos” que me refiro) com idéias para que, aqueles que trabalham numa das profissões mais estressantes do mundo, o serviço policial, recebam “valorizações” que os farão trabalhar eternamente ou viver na miséria.
O senhor sabia que nossa Polícia Militar tinha paridade salarial com a Polícia Civil e a perdeu? É o sonho da maioria das PMs. Foi um dos “nossos” que deu. Além de muitos, mas muitos policiais de outros Estados alertarem sobre os efeitos da Atividade Delegada, idéias como Bônus (talvez até empregar inativos), foram os “nossos” que brigaram por isso. Hoje, temos bons comandantes. Muitos são meus amigos não somente de bancos escolares, mas de banco de viaturas.
Mas, peço-lhe gentilmente, General, seja um dos NOSSOS, não um dos “nossos”.
Obrigada Sr Mecca, sempre olhando pela família militar, peço a Deus que continue assim, e que vençamos essa batalha, pois nossa família sempre foi esquecida pelos governantes.
A valorização do Policial Militar no Estado de São Paulo é um dos pontos primordiais, a PMESP é a proteção do Estado e da sociedade como um todo, bem como do próprio governo, é uma Instituoção centenária, esta alicerçada da hierarquia e disciplinana e visa o bem social na manutenção da segurança e da ordem publica, a qual atua nos mais diversos setores da sociedade levando segurança e paz social, executando os mais diversos trabalhos protegendo e servindo, bem como salvando vidas.
Excelente comando…
Infelizmente os muitos dos nossos só viram leões na reserva, em blogs e redes sociais, isso porque não conseguiram uma boquinha né. Estamos carentes de guerreiros NOSSOS de verdade ainda na ativa.
Só tenho a dizer que o Governador jamais irá escolher um Secretário de Segurança Pública ou um Comandante Geral que reúne opinião própria sempre terá que cumprir o que o Governador determinar, seja qualquer Estado da Federação, promessas são inúmeras. Discursos para imprensa caluniadora inúmeras, na frente dos microfones e câmeras são totalmente a favor da tropa mas entrou nos Gabinetes a conversa muda os interresses dividuais superam o caráter o comprometimento a vaidade e avareza toma conta de qualquer um que chegar ao poder, sempre o Eu vai tornar-se prioridade. O Egocentrismo é uma força índomavel não depositamos nossa confiança atráves de um foto que não é confiável ( urna eletrônica) em pessoas que no interior do Gabinete muda de opinião devido Partido fico triste pois pensamos que poderia mudar mas ficou pior.