Negacionismo tucano
“Eu bati muito no PT, fui processado pelo partido e venci. Eu já ataquei muito bolsonarista, fui até difamado… Mas quando passei a atacar ‘radicais de centro’, ‘jornalistas liberais’, ‘moderados tucanos’, foi quando conheci o que é gabinete do ódio fascista. Nada pior!” (Rodrigo Constantino – jornalista e economista).
A ausência de equilíbrio emocional e incapacidade de argumentar do Chefe do Poder Executivo paulista foram expostas, de forma plena, por intermédio de sua “entrevista”, em uma rádio paulista.
Nunca existiu uma frase, FALSAMENTE atribuída a ideólogos de esquerda, que se mostrou tão VERDADEIRA em relação a Agripino Doria, os idênticos a ele em caráter (ou os com ausência total de caráter) e propósito, como: “Acuse-os do que você faz, chame-os do que você é”. Essa frase, em relação ao “tucanato dórico” paulista, cabe perfeitamente.
Dessa forma, se o NEGACIONISMO “é a escolha de negar a realidade como forma de escapar de uma verdade desconfortável”, o maior negacionista brasileiro chama-se João Agripino Doria e reside temporariamente no Palácio (ou bolha do ódio) dos Bandeirantes.
A realidade é uma só: a população não somente odeia as medidas do desgovernador como também já perdeu, há muito tempo, a paciência com a incompetência dele. Ele pode negar até não poder mais, afinal é o exemplo puro do negacionista, tentar atribuir a outro a própria culpa ou difundir desinformação, mas que não possui condições técnicas e nem morais de estar à frente do Estado de São Paulo.
Utilizando verbas públicas vultosas, Agripino Doria prioriza a propaganda própria em detrimento da saúde. Por sinal, além da redução de verbas destinadas às Santas Casas, Segurança Pública totalmente defasada de investimentos, principalmente em relação ao ser humano, fora outras áreas essenciais para o cidadão, como um pequeno ditador que permanece alienado ao que passa e sofre a população paulista, cercado somente daqueles que o bajulam e saindo da bolha do Palácio dos Bandeirantes sob forte escolta, sem a menor condição (ou interesse) de interagir com a população.
Realmente é típico do PSDB ou de outros partidos com idêntico propósito (propósito de conseguir poder, verbas, cargos etc.) que se gaste muito com publicidade. Isso é típico e inegável. Qualquer busca superficial no Diário Oficial do Estado de São Paulo mostra o quanto é gasto, não somente em novos contratos, mas em outros aditivos (quando se usa contratos feitos há muito tempo e continuam a renovar serviços pelo mesmo), para não chamar tanto a atenção.
A publicidade excessiva serve para maquiar a incompetência e falta de transparência. Hoje, mais que o pretenso gestor, quem ganha uma eleição e convence o eleitor é o marqueteiro. Infelizmente. Com certeza a imagem de cidadãos que buscavam atendimento e não foram atendidos em diversos hospitais de São Paulo, por uma “reestruturação” obtusa, não constarão nos propagandas exibidas ou “informações oficiais” veiculadas. Notícias como “Fechamento de pronto socorro de 6 hospitais de SP gera protestos” (https://noticias.r7.com/sao-paulo/fechamento-de-pronto-socorro-de-6-hospitais-de-sp-gera-protestos-08022021?amp) precisam, para as aves de rapina que envergonham a política paulista, sumir e serem caladas pela imagem regiamente paga e fabricada de pessoas felizes.
“Chega de assassinatos morais de inocentes”, disse o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso quando da publicação de A Privataria Tucana. Mas se esquece de que, o que menos conta para o PSDB paulista, é a “parte moral”. Pelo contrário, atacam sem piedade qualquer um que demonstre não concordância com sua “ideologia” e menos ainda quando são apontadas as intenções desse grupo de pessoas. Um exemplo? O negacionista-mor do Palácio dos Bandeirantes.