Parafraseando o quadro de um telejornal diário, que Brasil queremos?
Certamente que nós, brasileiros decentes, que trabalhamos para vencer as contas ao fim do mês, que desconhecemos as benesses do Estado, mas sustentamos esse Estado, sabemos muito bem a resposta.
Queremos um Brasil que nos respeite. Queremos que seu corpo burocrático, suas instituições, os diversos órgãos, todos os membros que o compõem nos respeitem como nação, como povo, como filhos.
O Brasil que desejamos é aquele para onde, pelo menos hoje, estão apontando os eminentes ministros Edson Fachin, Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, Rosa Weber e, principalmente, Cármen Lúcia.
O lema ORDEM E PROGRESSO não deveria repousar como simples ornamento em nosso pendão verde-amarelo, mas, como divisa, funcionar feito mantra moral que nos guiasse à posição que merecemos pela riqueza de nossos recursos e pela grandeza de nossa gente.
O Supremo Tribunal Federal, hoje, concede-nos um alento para a alma ao negar um absurdo jurídico a um criminoso condenado que representa o Brasil que rejeitamos, dos conchavos, dos compadrios, da comparsaria, do embuste, da mentira, do “fazer o diabo quando é a hora da eleição”.
Estão dadas as condições para que a impunidade seja freada.
A partir de hoje, não apenas bandidos de base, mas mestres do crime poderão conhecer o xadrez após a segunda instância, o que é bastante razoável em democracias verdadeiras, não nas rastaqueras, como diria o historiador Marco Antonio Villa.
Há exatos 50 anos, um grande homem, um visionário tinha um sonho…
Suas palavras, poderosas como um raio, fulminavam a insensatez e abriam um senda para um futuro que urgia chegar.
Embora as dificuldades de então e as ulteriores, ele tinha um sonho…
Sonhava com o dia em que brancos e negros se sentariam à mesma mesa, andariam de braços e se respeitariam como irmãos.
Sonhava que um dia suas crianças viveriam numa nação onde não seriam julgadas pela cor de sua pele, mas pelo conteúdo de seu caráter.
Em suma, Martin Luther King sonhava com a igualdade.
Qual será o nosso sonho?
Não será diferente.
Sonhamos com o dia em que, sob a Lei, também seremos iguais, não importando a cor, a classe social, o lastro bancário, o cargo, o poder emanado.
A justiça que se perde nos descaminhos dos recursos, dos embargos, dos protocolos, das frestas textuais das normas, dos prazos infindáveis costuma tardar, ou não chegar.
Ficaremos vigilantes, mas hoje amanhecemos um pouco mais sonhadores.
Ante de nós nascer deus já deu uma missão para cada um de nós ..por isso nunca podemos reclamar da nossa cruz que é pesada se apegue em deus ele te ajudará
Eu acredito exatamente nisso, Iracilda. Cada qual com sua cruz.
Agradeçamos a Deus por nos guiar nesta dura jornada, mas, ainda assim, maravilhosa.
Grato por seu apoio!
Parabéns Major Mecca..excelente blog..a nossa polícia militar sai na frente ????????????
Obrigado, Naná, por nos visitar e deixar sua participação. Estamos juntos!
Ante de nós nascer deus já deu uma missão para cada um de nós ..por isso nunca podemos reclamar da nossa cruz que é pesada se apegue em deus ele te ajudará
Eu acredito exatamente nisso, Iracilda. Cada qual com sua cruz.
Agradeçamos a Deus por nos guiar nesta dura jornada, mas, ainda assim, maravilhosa.
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